SÉRIE - ARTES MARCIAIS E CUIDADOS COM A SAÚDE - PARTE 1

                                 Arquivo próprio e Glaucia Oliveira

Treinar artes marciais é excelente em tudo para o ser humano. Elas são capazes de ajudar a desenvolver ou mesmo despertar em seus praticantes habilidades que até então eram desconhecidas por quem hoje pratica Muay Thai, Jiu-Jitsu, Karatê, Kickboxing e tantas outras.

No caso de quem pratica Muay Thai, arte milenar das oito armas e de origem tailandesa, é preciso utilizar equipamentos de proteção individual como ataduras, luvas, caneleiras, protetor bucal e em alguns casos, capacete (em caso de competições amadoras, conforme determina a Confederação Brasileira de Muay Thai.

Contudo, a prática do Muay Thai requer cuidados individuais com os equipamentos de quem treina. Visto que, a falta de cuidados considerados essenciais  pode levar ao desenvolvimento de fungos e bactérias, que podem ficar alojadas nos materiasi por descuido nosso, principalmente se os emprestamos. Algumas vezes as bactérias e fungos do colega de treino são próprias dele, mas em outras pessoas podem ser nocivas.  Especialmente se a imunidade estiver enfraquecida.

A você que treina, siga algumas dicas para cuidar da sua saúde física e manter seus equipamentos conservados por mais tempo.

1-    Se possível, evite emprestar suas luvas ou usar do colega. Mesmo que seja super saudável, você não sabe se seu colega está com boa imunidade.

2-    Use uma flanela limpa, detergente, colher de chá de vinagre de álcool e um copo de água para limpar as luvas por fora e claro, por dentro, onde o suor pode contribuir para formar colônias de bactérias e fungos e por serem facilmente captados pela nossa pele, o que pode piorar caso tenha algum ferimento que aí sim será uma porta aberta. Após higienizar o material é bom deixar o material todos os dias suas luvas para arejar em uma janela que tenha brisa.

  

Fonte: mdomuaythaidobrasil

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Confederação Brasileira de Muay Thai.

Agradecimento aos parceiros da Equipe Shock Gym Muay Thai na pessoa da Glaucia (dona original da foto), Arthur, Gilberto, Bruno, Juliana, Rafael, David, Isabelle e do nosso mestre e líder, Prof. Rodrigo Oliveira.

Dra. Amanda Damasceno Soares

Fisioterapeuta Acupunturista

Consultora em Ergonomia

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OUTUBRO ROSA X JIU-JITSU

                                               Dállia Graice Barra

             

O que tem a ver?

Alimentação saudável + controle de peso corporal + evitar consumo alcoólico + evitar hábitos tabagistas + prática de atividades físicas são hábitos saudáveis que auxiliam na prevenção de doenças, inclusiva o câncer de mama. E assim como o Muay Thai, o Jiu-Jitsu é um forte contribuinte na prevenção do câncer de mama. Visto que, além de promover a construção de amizades, melhorar a disposição e a energia durante o dia, este esporte contribui para promover a confiança em sim mesmo, além de ajudar a eliminar peso e reduzir o estresse, que são fatores para desenvolver não apenas o câncer de mama, bem como outros tipos de canceres. Seja inteligente. Pratique esporte, pratique Jiu-Jitsu.

#FISIOTERAPEUTANOOUTUBROROSA

#JIUJITSUNOOUTUBROROSA

 Dra. Amanda Damasceno Soares

Fisioterapeuta Acupunturista
Fisioterapeuta da Equipe Graice Barra Alagoas

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OUTUBRO ROSA X MUAY THAI

                                                     Acervo próprio

            O que tem a ver?

É atividade física e em conjunto com uma alimentação correta, peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas são itens que contribuem na prevenção do câncer de mama. E o Muay Thai é uma excelente atividade que trabalha coordenação motora, reflexos e também ajuda a emagrecer, além de ser excelente no combate ao estresse que tanto favorece ao aparecimento do câncer de mama e outros tipos.

#PRATIQUEMUAYTHAI

#MUAYTHAINOOUTUBROROSA

#FISIOTERAPEUTANOOUTUBROROSA

Dra. Amanda Damasceno Soares

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Fisioterapeuta da Equipe Graice Barra

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CADA UM NO SEU QUADRADO, FISIOTERAPIA COMBINA APENAS COM O FISIOTERAPEUTA.

Carlos Nascimento e Marcelo Torres são grandes jornalistas e com competência desenvolvem seus trabalhos no SBT, quem assiste sabe das grandes qualidades desses dois profissionais. Mas já pensou se um deles resolvesse de uma hora para outra que iria exercer a Fisioterapia? Por nunca terem estudado Anatomia, Cinesiologia, Fisiologia e Patologia Geral e outras tantas disciplinas que elencam a grade curricular para quem estuda Fisioterapia, teríamos no mínimo uma tragédia. Ou o que aconteceria se o Prof. Nilton Petrone, Fisioterapeuta e grande referência na Fisioterapia, resolvesse atuar em Arquitetura sem nem ao menos ter estudado para isso? Também poderíamos ter uma grande tragédia que colocaria em risco a vida de muitas pessoas. Ou se o Oscar Niemeyer, que foi considerado um grande arquiteto, resolvesse trabalhar com Medicina sem ter a mínima noção do que um médico estudou? Quantas mortes aconteceriam? Provavelmente muitas, não é?

Por que estas trocas?

Porque o objetivo desse texto de hoje é mostrar a você leitor, que está estudando ou pretende estudar Fisioterapia, que ela não combina com outros profissionais. A Fisioterapia só poderá combinar com você futuro Fisioterapeuta. É você quem está descobrindo as maravilhas e desdobramentos que o corpo humano é capaz de fazer e ter. E dessa forma não permitir que outros profissionais ainda que tenham atuações com Terapia Ocupacional, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapeutas que não estão legalmente inscritos em conselho ou mesmo leigos atuem numa área que é competência exclusiva do Fisioterapeuta. Quando permitimos ou mesmo fazemos vista grossa para um profissional que está exercendo ilegalmente a Fisioterapia, somos coniventes e podemos até assumir algum risco sobre a vida do outro que deveria estar sob os cuidados do profissional competente.

Infelizmente ainda existem profissionais que permitem tal prática e acabam infringindo o código de ética e o que é pior, estragam a boa imagem da Fisioterapia. Quem não buscou um atendimento fisioterapêutico e lá tinham até técnicos de enfermagem fazendo atos privativos dos Fisioterapeutas?

Já vimos diversas vezes nas mídias o que acontece com quem tenta exercer a Medicina ilegalmente. São presos e processados por exercício ilegal de profissão. E por que nós Fisioterapeutas ainda permitimos tal prática no nosso meio?

 Arquitetura está para o Arquiteto, a Medicina está para o Médico, o Jornalismo está para o Jornalista... Assim está a Fisioterapia para o Fisioterapeuta. Portanto, se você estuda Educação Física e quer praticar Fisioterapia, mude de curso ou então termine seu curso de Educação Física e estude Fisioterapia depois. Ou se você estuda Fisioterapia e quer praticar a Medicina, ainda está em tempo de mudar de curso e ir estudar para ser Médico. A Fisioterapia é para o Fisioterapeuta.

Dra. Amanda Damasceno Soares

Fisioterapeuta Acupunturista

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FISIOTERAPEUTA, O PROFISSIONAL SOLITÁRIO.

A profissão de Fisioterapeuta é muito linda, gratificante e muito difícil.

E linda porque é um privilégio exercer com amor a profissão que escolhemos. Gratificante porque ver a recuperação de uma pessoa enche o coração de satisfação e felicidade. Difícil porque trabalhamos com as incertezas, gratificante porque ver a recuperação de uma pessoa é enche o coração de satisfação e felicidade.

Ao contrário de muitas profissões como enfermeiros, jornalistas, publicitários, administradores e muitas outras que contam com muitas equipes de mesmos profissionais ou até com profissionais diferentes, a profissão de Fisioterapeuta é completamente solitária, claro que não estou falando de profissionais que trabalham em clínicas no estilo linha de produção. Falo dos profissionais que são comprometidos com a Fisioterapia. Mas é solitária por quê?

Porque é o Fisioterapeuta quem faz todo o trabalho com paciente, que vai desde a anamnese, análise da sua história clínica para a prescrição e condução do tratamento fisioterapêutico, que é prerrogativa exclusiva do Fisioterapeuta.  Além de preparar atestados, laudos, relatórios para perícias ou encaminhamentos a outros profissionais. Exige muitas vezes até um silêncio profundo entre a consulta a anamnese e preparação cuidadosa. Visto que o trabalho do Fisioterapeuta é minucioso e de muita responsabilidade. Ele não pode delegar para leigos nenhuma conduta fisioterapêutica. Preparar um tratamento fisioterapêutico exclusivo e coerente para cada paciente é uma tarefa que exige muito estudo, muito cuidado e muita prudência.  

É claro que não se aplica a profissionais Fisioterapeutas que trabalham como supervisores de estágio, onde vão ensinar aos estagiários a dinâmica deliciosa do funcionamento da Fisioterapia.

Por que resolvi fazer esse texto? Resolvi escrevê-lo não para mostrar que o Fisioterapeuta é um coitadinho, mas para mostrar que após tantos anos de estudo e dedicação esse profissional, ou seja, nós, merecemos ser valorizados por nosso trabalho e zelo com o paciente. Para isso caro colega, valorize o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos que já está em vigor desde dezembro de 2014.

Até a próxima.

Dra. Amanda Damasceno Soares

Fisioterapeuta Acupunturista

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O QUE UMA PESSOA QUE NÃO CONHECE O TRABALHO DO FISIOTERAPEUTA PENSARIA O SE DEPARAR COM UMA CHARGE DESSAS?

                               Fonte: Fisioteraloucos

Muito me admira um profissional com renome utilizar uma charge para ofender aos profissionais Fisioterapeutas e deturpar a imagem do profissional, já que a Fisioterapia é uma área que envolve contato do profissional no paciente.

Ao publicar esta maldade que atende pelo nome de charge, ele mostra as pessoas tudo que um Fisioterapeuta não faz.

Primeiro de tudo, não tocamos nada e nem ninguém sem antes saber o que e onde aconteceu o problema. E quando tocamos, o fazemos com prudência, cautela, respeito e responsabilidade. Certamente este senhor não sabe como a Fisioterapia atua.

Segundo, ele colocou nesta imagem não uma profissional Fisioterapeuta e sim uma prostituta ou qualquer coisa que não seja Fisioterapeuta.

Fico me perguntando: o que uma pessoa que não conhece a Fisioterapia deve estar pensando sobre isso?

Como profissional que ama e respeita sua profissão torno-me defensora da Fisioterapia. E denuncio tamanha falta de respeito à Fisioterapia e aos profissionais. Somos humanos sim, mas sabemos muito bem o lugar de cada coisa.

Todas as profissões e profissionais merecem respeito, a Fisioterapia e nós Fisioterapeutas também merecemos respeito. Por que não?

Dra. Amanda Damasceno Soares

Fisioterapeuta Acupunturista

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JÁ FUI AVALIADO PELO MÉDICO E AGORA TENHO QUE SER AVALIADO PELO FISIOTERAPEUTA?

                                                     Arquivo pessoal

Muitos pacientes quando procuram os serviços de Fisioterapia, trazem consigo esta questão. Não sabem que cada profissional de saúde tem sua própria avaliação ou anamnese.

Para cada profissional há uma avaliação específica.

Para o médico é uma, quando precisamos deles vamos logo sendo avaliados e se possível encaminhados para exames específicos.

Para nutricionistas é uma avaliação, específica.

Para fonoaudiólogos é outra.

Para psicólogos é outra.

Até quando vamos começar uma atividade física em uma academia precisamos ser submetidos a uma avaliação específica que segundo David Barros, professor da Academia Hotsport, esta é individualizada e de acordo com cada pessoa.

Se para todas essas áreas há uma avaliação específica, por que não para a Fisioterapia?

Todos nós Fisioterapeutas, temos o conhecimento pleno da importância da anamnese, pois a partir dela determinaremos a continuidade de nosso trabalho ou não.

No entanto, antes da existência da Fisioterapia como profissão de nível superior e até a regulamentação da Fisioterapia, os pacientes que se dirigiam para fazer seus tratamentos já estavam avaliados por outro profissional que não era o Fisioterapeuta. Só de alguns anos para cá foi que os profissionais tomaram para si a importância de assumirem seus postos e conduzir todo o trabalho. Lógico, isso gerou desconforto entre médicos e fisioterapeutas, visto que eram eles quem determinavam tudo: anamnese, sessões, determinação de procedimentos, alta da Fisioterapia, embora estes atos sejam competências exclusivas do Fisioterapeuta. Hoje esta mentalidade está mudando, embora existam algumas resistências. Só que mudar a mentalidade das pessoas leigas para importância de ser submetido a avaliação da Fisioterapia não é fácil e nem será porque muitos chegam a nós com aquela história: ‘mas já fui avaliado pelo médico’ ou ‘outra avaliação, pensei que a do médico servisse’, sempre assim. Quem de nós Fisioterapeutas, já não ouviu estas frases?

Cabe a nós Fisioterapeutas estarmos prontos para explicar ao paciente da importância da anamnese para ele e que seu tratamento só será determinado após esta conversa inicial.

Aos que estão estudando Fisioterapia, ou pretendem estudar e leigos que acessam o site, precisam saber que é na avaliação cinético-funcional, avaliação específica do Fisioterapeuta, que será desenvolvido todo o tratamento do paciente ou simplesmente não fazê-lo. Sim, existirão ocasiões que impedirão o paciente de ser submetido a Fisioterapia. Caberá ao Fisioterapeuta definir o que o paciente precisa. Saberá se realmente a Fisioterapia pode ajudar o paciente ou se o problema do paciente exigirá encaminhamento para outro profissional. A Fisioterapia é uma área que exige altíssima responsabilidade e o profissional saberá o que fazer. Será esta avaliação que ditará os rumos do tratamento. Nela o profissional irá analisar através de questionários, exame físico (aquele em que o paciente poderá ser observado, tocado, testado em suas sensibilidades dolorosas e de temperatura, existem outros itens também) e também exames como o bom e velho raio x, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia e quando muito, uma cintilografia óssea (este último é raro, mas pode vir a nós). Então, é através desse arsenal de componentes que um programa de tratamento será preparado.

A nós profissionais cabe orientar e mostrar ao paciente a necessidade deste ser submetido a avaliação cinético-funcional, uma vez que este é o item mais importante do tratamento fisioterápico.

Dra. Amanda Damasceno Soares

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